domingo, 25 de julho de 2010

Não preciso, não quero, não me parece



Mal amanhados,
Usados, enviesados
Loucos, emaranhados

Não quero, não invento,
Não quero remendar buracos
Não me quero enfiar em buracos
Mal amados, mal amanhados
Mal amada, já chego eu

Não quero perder o meu sangue,
O meu cérebro
As minhas energias com coisas negativas
Com mentiras,
Com desmotivações, com discursos rotos
Cansados, emalhados e mal cheirosos

Não deixem-me só
Com a minha solidão,
Com as minhas amarguras
Com o meu sofrimento
Com o meu desfalecer para a parca da vida

Estou a desfalecer
Para tudo
Para tudo
Não quero, não me parece, não preciso

O amor nunca se comprou, nunca se premeditou
O amor comigo sempre aconteceu...

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