terça-feira, 26 de julho de 2011

de ti, de mim, de ninguém


Arranja-me uma loquinha muito pequeninha, recebe-me, dá-me um pouco do teu amor, reparte-me contigo , com os teus ideais. Junta-me a ti, tenho tanta ansiedade de te abraçar,.... passados fervorosos..... enfin dieu me benisse

o mistério



Tenho uma mensagem para te entregar,repleta de sonhos, de enigmas, de imagens. Tudo está neste envelope, está fechado,vais abri-lo, quando eu não estiver. E aí sentirás todos os sonhos e recordações, os enigmas. Sopro das minhas mãos para os teus lábios todo este mistério.,

o passado

Gostava de poder comprar o passado, mas é impossível nem ouso escrever as páginas do passado, porque não era o eu de hoje, era um eu de ontem, mas o passado não se compra, deixa-se para trás, para o passado, aqui deixo algumas palavras do passado, que parecem nem me ter pertencido,mas pertenceram...
do passado
«Nada mais me resta que ouvir música, ouvir este fundo de jazz que vem do longe, ao mesmo tempo sinto um monstro dentro de mim, uma força, uma vontade de procurar, encontrarei,estou presa de mãos e pés, às vezes pergunto-me quanto tempo ainda me restará esta procura, não sei se vou encontrar alguma coisa. A triteza dos outros batem em mim e às vezes vai de mim para os outros.
Estou a deixar de ouvir, tudo que se repete eu já não ouço(e agora continua assim)
mas não ouço nada, mesmo nada»

sábado, 2 de julho de 2011

A bandeja da vida


Quem ousa servir-me o futuro na bandeja da vida?
Quem ousa desafiar-me perante o dia de amanhã e dizer-me que não me resta mais nada, apenas beber uma taça de champanhe... e arrotar.
Ficar satisfeita
deixar-me novamente ser servida na bandeja da vida.
Ser acolhida no corredor da paz, ser bajolada com leques e bandeirantes árabes, ser amada e pincelada com água divina.
Quem me dera ser servida na bandeja da vida, acompanhada com todas as emoções, na bandeja da vida......